Caboclos

Na raiz adotada por nossa casa, os Caboclos compõem o tripé da Umbanda (criança, caboclo e preto-velho), e contexto histórico disseminado em torno dos Caboclos, nos traz os Caboclos como espíritos de povos nativos das Américas, índios, que representam o arquétipo do guerreiro.

O Caboclo é quem recebe a primeira obrigação para entidades, é aquele que trabalha com seu Orixá de Cabeça, responsável por todas as suas iniciações dentro da Umbanda, sendo denominado, portanto, Pai de Cabeça.

Arquétipo: em razão da nobreza de sentimentos e caráter dos Caboclos, apresentam-se como guerreiros, destemidos, fortes, conhecedores e dominadores das forças da natureza, uso das ervas, além de exímios curandeiros. Mantém postura ereta, seus movimentos são rápidos e seus membros estão sempre tensionados.

Atendimento: em seus atendimentos, são firmes nas ações, de fala reta (vão direto ao assunto), dominam a cura, a sabedoria, ensinamentos, pajelança, trabalham para que os consulentes tenham força, seja para superar as dificuldades e seguir em frente ou buscar aquilo que almejam e está dentro do seu merecimento.

Velas: em geral usa-se a cor da vela condiz com Orixá correspondente.

Bebidas: macerados de ervas com água (chá), água mineral, água de coco, água com mel, cerveja branca, cerveja preta e aguardente.

Comidas: em geral frutas de acordo com Orixá correspondente ou a comida do próprio caboclo (a).

Fumo: charuto e cigarro de palha (fumo de corda).